
Da minha casa, o Tejo parece um tapete verde.
Às vezes, uma fábrica de navios.
São tantos, a partir e a chegar,
que os meus olhos ficam confusos e admirados
de como é possível haver tantos barcos no mar.
A minha admiração é muito maior,
quando me dou conta que o Tejo é um rio.
Sabiam que o Tejo é um rio?
Sim, é um rio, embora por vezes não o pareça,
quando da foz se aproxima,
como é normal num rio.
Gosto muito de rios. Sempre gostei.
Mas acho estranho um rio com tantos navios,
vedetas, petroleiros, corvetas, porta-aviões
e outras coisas assim.
É por essas, e por outras,
que acho o rio da minha aldeia
mais bonito que o Tejo.
E, juro que nunca entendi,
por que raio de razões
o Pessoa não gostava do Tejo.
Afinal, ele nem sequer tinha aldeia!
joaquim alves
6 comentários:
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25 de Junho de 2008 15:16
De tal modo está alterada a nossa noção de rio, que não os podemos assim conceber. Pensar que até o rio Trancão era navegável há pouco mais que um século atrás...
afinal, não é q todos somos Pessoa?
mérito ou castigo????
Este Tejo que também é o meu!
Este Tejo que vi todas as manhãs da minha infância e tanto adoro.
Via-o da minha Janela, onde sonhava todas as aventuras. Tejo, para onde derramei as as minhas lágrimas. Confidente amigo de todas as horas.
Este teu Tejo, também é o meu!
Bj
Ana
Un abrazo caro amigo, mis saludos desde Santiago de Chile, un agrado visitar su espacio,
Leo Lobos
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