Quase
a razão do gesto
que não aconteceu.
que não aconteceu.
Quase perfeita
a memória do gosto
que se perdeu.
que se perdeu.
Quase perfeita
a mão
que escreveu
e não rasgou
que escreveu
e não rasgou
palavras amargas.
E a doçura ali tão perto:
ali mesmo ao lado.
Metade da alma
partida,
partida,
perdida...
Quase perfeita,
a intenção!
Monte Abraão, 30. outubro. 2007